?O fato de eu ter me sentido atraída por você, ter ido a sua casa, ter desejado transar com você, não signi¬fica que você poderia me violentar. Desejar um homem não é o mesmo que desejar ser estuprada por ele. [...] Naquela noite, eu dei um nó no meu vestido para disfarçar o rasgo que você fez e me limpei como pude no elevador. [...] Me senti suja, me senti culpada, me senti inferior, me senti até ruim de cama: carreguei por muito tempo acusações que serviam para você, não para mim. Minha falta de experiência me fez acreditar que a culpa era minha, que eu apertei algum botão maldito em você e que talvez sexo fosse aquele horror mesmo. Por isso eu me mantive em silêncio. Mas meu corpo gritava!?.