Em Os Novos Capitalistas, os autores expõem os mecanismos que, historicamente, afastaram entre si empresas e cidadãos, na tentativa de resolver o enigma do desperdício de poupanças e empregos, e identificam o poderoso fenômeno compensatório que está levando gestores, investidores, políticos, ativistas e cidadãos a cultivar novas habilidades para uma nova forma de capitalismo. O que chamamos economia civil aos poucos se transforma em realidade por uma razão simples: a população de novos capitalistas está exercendo influência cada vez maior sobre a agenda das empresas. Mas quem são esses novos capitalistas? Cada vez mais, em todo o mundo, os proprietários de empresas multinacionais são as dezenas de milhões de trabalhadores que investem suas poupanças em ações, por meio de fundos de pensão e de investimentos. Portanto, os cidadãos, em conjunto, transformam-se em proprietários de grandes empresas. A economia civil ainda está em gestação. Obstáculos retardam seu desenvolvimento, mas o embrião está crescendo. Os líderes que não mudarem o próprio comportamento e não alterarem o curso de suas instituições ficarão para trás. Os que se adaptarem terão mais chances de sucesso, pois a economia civil bem gerenciada oferecerá aos novos capitalistas perspectivas bem mais promissoras, sob a forma de prosperidade duradoura, difusa e eqüitativa, baseada na confiança pública.