Os recursos (meios auxiliares que permitem à organização a consecução de seus objetivos) aplicados no empreendimento são considerados investimento. Então os problemas do dirigente da empresa estão em como planejar, captar e gerir tais recursos. Também caberá questionar quanto, quando, quais e por que da captação de tais recursos. É muito importante que o investidor faça uma análise da conveniência do investimento, bem como se deve comprar ou alugar alguns dos recursos que farão a empresa funcionar. Um empreendimento precisará de capital financeiro para levar adiante os seus projetos, mas quanto? Qual capital de giro é necessário? Que fonte de capital será? Será por meio de financiamento, empréstimo, leasing ou crédito? Qual a disponibilidade financeira (capital próprio)? Quando se quer programar a futura atividade de uma empresa, deve-se tomar em consideração os meios financeiros disponíveis que, muitas vezes, devem ser condicionados aos objetivos do empreendimento, e vice-versa. Os investimentos empresariais podem ser vistos pela massa de capitais aplicados e pelo tempo da aplicação. Embora o volume de capital seja preponderante em qualquer investimento, o que realmente interessa é quanto tempo vai se levar para ter o dinheiro de volta. Quanto maior a dimensão empresarial (capital investido em instalações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, sistemas e pessoas), mais o sistema apresenta inércia às mutações e dificuldades de adaptação à nova situação. Em outras palavras, a inércia econômica faz com que sejam mais elevados os níveis operacionais mínimos em que a empresa começa a produzir suficientes lucros. É importante compreender os diferentes resultados que se pode obter de diferentes investimentos. A diferença pode ser nas taxas de remuneração e de preditividade, para um determinado tempo. Em alguns casos, os resultados podem ser obtidos, rapidamente, enquanto em outros podem manifestar-se somente depois de um longo período de tempo.