Enfim, cenário ou teatro, não importa a metáfora empregada, as façamos uso dela: o que devemos entender é que o enredo encenado pela sociedade é a construção do cenário, onde cada ator tem seu papel definido em relação ao papel que cumpre na construção do cenário. Mas, Brunhes torna desnecessário o recurso às metáforas. Ou por outra, a história se realiza em geografias, e o que se faz necessário é observar os elementos essenciais que unem ambas, a história e a geografia, num processo único. E, assim, podemos entender que a história é a geografia em movimento, ou que a história se realiza na transcendência da geografia. A transcendência fica a cargo da sociedade, ela que é o sujeito da história e por sua fez sujeito da geografia. Por isso a importância de entendermos a profundidade do que significa a geografia humana, ou melhor, o que deve significar o humano para a geografia.