Esta obra foi ditada há vários anos, mas, somente agora resolvemos trazê-la a lume. Começou a ser esboçada em um Centro Espírita Kardecista e terminou sob os auspícios da Doutrina Umbandista. Isso tem uma razão de ser. O ponto central é que não existem, em essência, diferenças conceituais acerca dos pontos em que a humanidade verdadeiramente deve evoluir. Os aprendizados pendentes ainda são os mesmos, seja no kardecismo, na umbanda, candomblé, catolicismo, evangelismo, messianismo, pentecostalismo, espiritualismo, xamanismo, jeovismo, budismo, ou qualquer outra designação doutrinário-ideológica que se queira dar ao movimento religioso. (...) As palavras expostas nesta singela obra poderiam, em verdade, ter sido psicografadas ou inspiradas sob a denominação de qualquer segmento religioso dos acima mencionados, ou de qualquer outro, que sua essência filosófica não mudaria em nada. Seriam, talvez com palavras diferentes, dadas com o mesmo conteúdo e essência. (...) Na calunga tudo se revela. Tudo se transmuta e, neste processo de transmutação, as pessoas acabam por se descobrirem como realmente são. (...) Somente quando reconhecemos aquilo que somos de verdade é que temos condições de optar por uma mudança sincera e verdadeira e, diante dessa opção sincera, experimentar a verdadeira evolução. Essa é a lei da calunga: coragem para reconhecer aquilo que se é e para escolher aquilo que se quer ser. (Excerto da Introdução)