Um fragmento de uma frase Nunca é tarde para ser , supostamente de autoria da novelista inglesa George Eliot (Mary Ann Evans), colado em um pedaço de cartolina, vai sendo levado pelo vento através das ruas de Copacabana. Cada um que o encontra (ou que é encontrado por ele) vai experimentando uma transformação causada por aquelas palavras. São personagens que, sem se conhecerem, apresentam em comum o fato de terem todos participado, de uma forma ou de outra, de uma tragédia ocorrida sete anos antes: o assassinato de um jovem dentro de um coletivo, em Botafogo. O fragmento da frase e o vento vão costurando, sutilmente, estas trajetórias, até o desfecho imprevisível e surpreendente.