Sinopse: Podemos dizer que Paulo Dutra reúne ''''''''restos'''''''', inventaria imagens de pensamento, escova a história a contrapelo – ou, como nos parece mais adequado, produz uma poesia sem reboco na parede, ginga a seu modo duro em ritmo de rap e samba, traz redivivos Marielle Franco e o próprio Complexo da Maré, todo dia empurrado à morte e à aniquilação. Este livro recusa a não-verdade da cultura, e faz dela “memória do sofrimento” como arte quase testemunhal, seus poemas – desde a advertência in icial – se apresentam como denúncia da falsa promessa de felicidade de uma estética bem-comportada. Ao invés do “J’accuse”, do realismo de Zola, Paulo Dutra assume um “Eu recuso” – e deixa ol eitor se virar com isso." - Maria Amélia Dalvi. Professora no Departamento de Linguagens, Cultura e Educação da Universidade Federal do Espírito Santo.