Pensando a alma como um espaço oco, inatingível, inalcançável à concretude da carne, de quem vive e se esvai, Natan Barreto constrói versos que misturam suas memórias às reminiscências de homens, mulheres e personagens da literatura e do cinema (Oharu, Astíanax, Ricardo II, Yorick, Minotauro, Eco e Narciso). Associando o tempo ao fluxo da água, seus poemas cantam o atravessar da vida, que vai se fragmentando, se perdendo, deixando apenas alguns ecos na madeira oca da alma. Marca: EDITUS - EDITORA DA UESC