Após 7 anos de "jejum" na poesia - apesar de ter lançado neste mesmo período diversos livros sobre patrimônio, arte, história e cinema - Alexei Bueno volta à sua produção poética com "Anamnese".Na orelha, Arnaldo Saraiva escreve:"Para Alexei, poeta que mesmo em registo satírico não se limita a traduzir sentimentos ou emoções à flor da pele, poeta invulgarmente culto, poeta que pensa e é capaz de formulações densas e sapienciais, "Só os desesperados e os ascetas / São dignos de respeito"; e só podemos sobreviver pela cultura e pela arte, o que o leva a celebrar até o "Apolo de Belvedere" que favorece a luta "contra o baixo, o feio e o parco", e a homenagear escritores como Ariano Suassuna, Ivan Junqueira, Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e Herberto Helder, cineastas como Glauber Rocha, e músicos como Brahms, Beethoven, que nos restitui a alegria de estarmos vivos, e Schubert que nos dá "um sol maior do que o que engendra o mundo"."Arnaldo Saraiva, Universidade do Porto. Marca: Não Informado