A relevância do JAP como uma técnica expressiva que é própria e mobiliza uma Psicopedagogia Simbólica, Cognitiva e Afetiva abrange na sua importante aplicação aspectos de um sujeito da aprendizagem, aspectos esses, inconscientes e conscientes, que permitem a expressão do seu Eu aprendente, mas puro, que propiciem também que o Outro, o ensinante, apoie, acolha, e que o sujeito aprendente expresse o seu pensamento concreto, e o abstrato, o seu jeito subjetivo e o objetivo, a sua imaginação e a conduta cognitiva e, nos meios de expressão da simbologia das cenas construídas nas caixas de areia de forma livre, lúdica e criativa possibilitem assim o seu desenvolvimento global, a sua transformação, o tornar-se quem se é, parafraseando Carl Jung. Durante estes anos de experiência clínica desde o ano 2000, a autora no seu trabalho psicopedagógico (primeiro consultório) com crianças e jovens com dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem utilizou a técnica das caixas de areia seca ou molhada como um diferencial na estratégia do atendimento. O JAP, pelas suas características lúdica, expressiva, criativa, simbólica, espontânea, sem regras e de fácil compreensão, facilita a criação de um vínculo entre a psicopedagoga e o sujeito em atendimento, assegurando um campo de confiança, afeto e abertura para o aprender, resultando no processo de aprendizagem positivo. O JAP possui uma de suas características mais importantes que é o momento do vínculo, acolhedor, da relação do psicopedagogo com o aprendente em um espaço potencial de criação, ação e reação, em que surge o aspecto do afeto relevante na relação entre ensino e aprendizagem."
Marca: Não Informado