Cibermisticismo à brasileira não é cyberpunk, é pior: é tomada de três pinos enfiada em adaptador de dois, é profecia feita num camelô da Santa Ifigênia, é santo com QR code. São 22 histórias escritas por gente esquisita o suficiente pra saber como o futuro chega nos trópicos de mãos dadas com um sagrado que não se leva a sério. Aqui, fé, paranoia e raio laser dividem a mesma marmita, e o Brasil aparece como laboratório espiritual onde tudo funciona na gambiarra e, por isso mesmo, continua funcionando. Marca: Não Informado