Neste Livro, A Jornalista Claudia Alexandre, A Partir De Um Olhar Desfragmentado E Devidamente Autorizada , Apresenta O Resultado De Sua Pesquisa Sobre Duas Manifestações Culturais Que Dialogam Entre Si E Que Ajudaram A Formar O Que Hoje Entendemos Como Nossa Identidade Nacional: O Samba E As Religiões De Matrizes Afro-Brasileiras. Para Tanto, A Autora Adentrou A Encruzilhada Da Vai-Vai Um Território Negro Paulistano Onde Reinam Exu, O Orixá Mensageiro, E Ogum, O Guerreiro E Encontrou Um Terreiro Que As Televisões São Incapazes De Registrar! A Presença Do Povo Preto Em Seu Dia A Dia, Desde A Fundação Da Escola; O Pavilhão Preto E Branco, Com Ramos De Café E Uma Coroa De Rei; O Surdo De Primeira, Uma Divindade Que Dá O Ritmo Na Avenida; O Toque Para Os Orixás E As Procissões Que Embalam As Ruas Do Bairro; Os Altares Para Os Santos Das Macumbas; O Pai De Santo E O Quarto De Exu E Ogum. Nesse Terreiro, Nada Está Separado E Não Existe A Dicotomia Sagrado X Profano , Mas Uma Forte Conexão Com Os Valores Ancestrais. A Partir Desta Obra Fruto Da Dissertação De Mestrado Em Ciência Das Religiões Da Autora O Leitor Perceberá O Quanto As Histórias Dessas Duas Expressões Culturais Estão Potentemente Ligadas, Uma Vez Que O Carnaval Negro Não Pode Ser Concebido Sem A Presença Dos Cultos Ancestrais. Ainda Que, Ao Longo Do Tempo, Tenha Ocorrido Uma Tentativa De Apagamento De Sua Origem E, Principalmente, Da Presença Do Negro E De Suas Religiões Na Indústria Cultural E Na História Do Samba E Das Escolas De Samba, Claudia Busca Resgatar Uma Forma Ancestral De Perceber O Mundo E Religar Esses Universos Ao Ambiente Acadêmico, Revisitando Acervos Das Experiências Negro-Africanas Em Diáspora E Buscando Caminhos Para (Re)Escrever A História Do Brasil. Aqui, A Africanidade Se (Re)Compõe Para Continuar Desafiando As Narrativas Que Insistem Em Colocar Samba De Um Lado E Orixás De Outro. Sambando A Gente Reza; Rezando A Gente Samba! Ean: 9786587708058