No romance de estreia de Denise Crispun, o protagonista parece ser o tempo, movimentando-se em capítulos, organizando as constelações e os acontecimentos narrados. Em seu movimento indistinto, não linear, arrasta o presente por passados e futuros possíveis. O tempo conta. Uma mulher em uma busca quase intransitiva, uma mulher e seus desvios, uma mulher e suas solidões - estradas, caminhos, memórias.