O tempo e a vida jorram sobre nós. Não há como segurar. O problema do tempo é esse , escreveu Borges, o tempo passa . E a passagem do tempo é como encarar o abismo. O que nos espera do outro lado Dançar na beira do abismo reúne contos que versam sobre o fugidio do cotidiano. Rostos e sentimentos que encontramos e perdemos pelos dias. A existência como um mosaico fragmentos, momentos, detalhes, frações de vida conectadas em presente, passado, futuro. O tempo é como o abismo que nos olha de volta: podemos dançar na beirada, brincando com o risco. Podemos mergulhar sem olhar para trás. Ou podemos cair.