Deuses ou Demônios da Pintura

A pintura representa fatos históricos, religiosos, sociais, científicos e políticos, apresentando momentos na história da civilização e revelando grandes gênios dessa arte. Podemos afirmar que a história da pintura se confunde com a própria história da civilização. A pintura sofreu várias influências durante a sua evolução. Na Idade Média, temos o predomínio da autoridade da igreja e são realizadas muitas pinturas de cunho religioso, e a seguir temos a pintura renascentista, que se caracteriza pelo abandono do dogmatismo religioso. Com o estilo Barroco, temos a volta da religiosidade, mas também avança para outros caminhos, como pinturas de natureza-morta e de retratos da família burguesa. Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Caravaggio, Rembrandt e Peter Paul Rubens se destacam nessa época como Deuses da Pintura pelo refinamento de detalhes em suas obras, destacando a genialidade de sua arte. A evolução da arte avança e inicia-se o período conhecido por Moderno com Manet. No início do século XX surgem os movimentos considerados Vanguardas Europeias, que foram inovadores movimentos artísticos. Há um abandono da arte acadêmica tradicional, com a presença de imagens não figurativas, com distorção e presença de figuras geométricas e figuras de expressões do subconsciente dos sonhos, muito presente no Surrealismo. Os pintores desses movimentos, que apresentaram mudanças tão radicais na pintura, nós rotulamos de Demônios da Pintura.