Com base nessas visões teóricas, esta obra possibilita apreender que políticas, programas e ações de Educação em Direitos Humanos no Estado de Pernambuco, entre 2007 e 2010, avançaram, embora de forma limitada devido à presença de obstáculos que dificultaram a sua concretização, entre os quais destacam-se a escassez e/ou insuficiência de formações e materiais pedagógicos; a rotatividade entre os técnicos das Gerências Regionais de Educação e escolas; a adoção do Programa de Modernização da Gestão Pública, cuja filosofia se confrontava com a política de EDH por ter como fundamento os princípios neoliberais da produtividade; precárias condições estruturais de trabalho nas escolas, além dos salários aviltantes dos trabalhadores em Educação. Por outro lado, várias escolas que adotaram a política de EDH com afinco, profissionalismo e compromisso, em que pesem as dificuldades, apresentaram resultados significativos, inclusive com premiações em mostras de experiências bem-sucedidas, em nível estadual e nacional.