Da ótica do capital individual, o determinante não é propriamente a produção do valor, mas sim a apropriação do maior montante possível de mais-valia em qualquer uma de suas formas transfiguradas (lucro, juros, dividendos, renda absoluta, diferencial e de monopólio), e mesmo na forma de lucros fictícios, que emergem a partir da criação e apreciação do capital fictício. Já de uma perspectiva sistêmica geral - do capital social total – essa indiferença cobra seu preço, e tende a produzir virulentas crises, a partir da afirmação violenta da unidade contraditória entre a dimensão real e fictícia da acumulação de capital. Esse livro se dedica a essa análise, que ganha em atualidade à medida que se aprofunda a crise crônica de sobreacumulação de capital em escala mundial, que vem se arrastando há décadas. Marca: LUTAS ANTICAPITAL