Em Eu fui Vermeer , Frank Wynne narra a história do holandês Han van Meegeren, um dos maiores falsários de todos os tempos, especialista em criar quadros que reproduziam em detalhes o estilo e a técnica do pintor Johannes Vermeer. Vivendo no turbilhão da Segunda Guerra Mundial e da revolução da Arte Moderna, Van Meegeren faturou mais de 50 milhões de dólares com seus quadros falsos, vendidos aos maiores museus da Europa e amplamente aclamados pela mídia. Mais que isso, teve a satisfação de fornecer quadros falsos aos nazistas, arrancando uma verdadeira fortuna do Terceiro Reich. Eu fui Vermeer , narrado em ritmo que nada deixa a dever aos grandes thrillers, captura não só a vida desse artista - embora necessariamente não reconhecido, mas também todo o ambiente e o trabalho dos especialistas que identificam quadros falsos e perseguem seus criadores.