Tenho o privilégio de conhecer Eny Rocha Maia Gresta desde os tempos de colegial e, se eu fosse descrever todas as suas qualidades como ser humano e profissional de múltiplos talentos, produziria uma enciclopédia. Se eu quiser resumir, certamente haverá falhas e injustiças. Mas vou correr este risco, já anotando que seus pendores didáticos e literários se manifestaram muito cedo e se aprimoraram na esteira do tempo. Conheço Eny desde a época do Colégio Municipal, no bairro da Lagoinha, nos idos de 1960, ao romper da "Revolução de 64", de nefasta memória. A história dos dois – colégio e Eny – está interligada indelevelmente e contribuiu, em boa medida, para a reconstrução deste país. Depois, fomos colegas no curso de Direito da UFMG, período 1967/1971, onde ela ganhou o prêmio "Barão do Rio Branco" por ter sido a melhor aluna do curso. Mais tarde, trabalhamos juntos na Justiça Federal de Minas Gerais, onde ela, entre outras funções, foi da diretoria da oitava Vara, exercendo o ofício com toda dedicação e competência. Em todas as fases, sem descurar dos compromissos profissionais, Eny exerceu seus pendores intelectuais lendo, escrevendo e participando de tertúlias literárias. Por isso, é com imenso prazer que eu a cumprimento pela nova obra, publicada pela Editora Del Rey, desejando-lhe o merecido sucesso. Tenham todos, portanto, uma boa leitura! Antônio Francisco Pereira Juiz Federal aposentado