Eis o desafio deste livro: realizar o confronto de Nietzsche com a colonialidade, desafio esse a ser consumado por intermédio do Orixá Exu. Por um lado, tal confronto desconstruirá de alguma forma alguns elementos eurocêntricos de Nietzsche. Por outro, outros Nietzsches podem sair desse confronto. Para que esses outros Nietzsches falem uma gramática decolonial, entendo ser necessário transformá-los em cavalos de Exu. O corpo-Nietzsche deve incorporar Exus: Exus masculinos e femininos. Somente assim, ele poderá ser veículo de um tipo de afirmatividade contra-hegemônica. Marca: Não Informado