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Historia Dos Nossos Gestos

(Cód. Item 1512811253)

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Os ingenuos que julgam o passado morto precisam ler urgentemente a Historia de Nossos Gestos, de Luis da Camara Cascudo. Licao de antropologia, evocacao historica, registro folclorico, escrito com a leveza de uma pluma caindo e a erudicao de um sabio alemao, o livro, distribuido em 333 capitulos brevissimos, mostra a perpetuidade muitas vezes milenar de nossos gestos, a primeira linguagem humana, moedinhas de circulacao diaria cuja data de cunhagem ignoramos, alguns remontando a aurora dos tempos historicos, ha 3, 4 mil anos. O Gesto e anterior a Palavra. Dedos e bracos falaram milenios antes da Voz. As areas do entendimento mimico sao infinitamente superiores as da comunicacao verbal. A Mimica nao e complementar mas uma provocacao ao exercicio da oralidade. Sem gestos, a Palavra e precaria e pobre para o entendimento tematico, observa Cascudo. Quem poderia imaginar que o simples ato de esfregar as maos, como sinal de alegria, tenha nascido nos sacrificios de gratidao aos deuses, ha milhares de anos? O V da vitoria, popularizado pelo primeiro-ministro ingles Winston Churchill, durante a Segunda Guerra Mundial, e tao usado hoje pela geracao paz e amor, era o gesto executado pelo gladiador ferido na arena romana, ha 2 mil anos, pedindo perdao. Esticar a lingua para fora da boca, como sinal de zombaria, constituia uma atitude velhissima ha 2 mil anos, quando o poeta Persio o registrou. A assistencia que bate palmas para um artista repete um gesto praticado em Babilonia, ha mais de tres mil anos, significando entao um pedido de protecao aos deuses. Ha tambem gestos tipicos brasileiros, sem similar em parte alguma, como o ato de dobrar o dedo indicador em anzol, que se executa para o papagaio pousar os pes, dirigindo-o a pessoa que fala demais. Simples, provocativo, mais eloquente do que mil palavras.

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