Reuniã o de contos populares do Oriente Mé dio e do Sul da Á sia, As mil e uma noites tem como pano de fundo a histó ria de um rei chamado Sharyar que, ao descobrir que sua esposa o traí a, mandou matá -la. Dali em diante ele deu um jeito de nã o ser mais enganado: a cada dia casava com uma nova mulher e no dia seguinte a matava. Quando chegou a vez de Sherazade, ela inventou um plano muito bom: começ ou a contar uma histó ria incrí vel , que o rei queria muito saber como terminava, mas o dia raiou e a histó ria ainda nã o tinha acabado — e com isso o rei lhe concedeu mais um dia de vida. Dessa maneira ela conseguiu sobreviver durante mil e uma noites, até q ue o rei acabou se apaixonando por ela e nunca mais matou ningué m. Neste livro, há trê s das muitas histó rias dessa lendá ria contadeira: “ Aladim e a lâ mpada má gica” , “ O pescador e o g&e circ nio” e “ Ali Babá e os quarenta ladrõ es” . É nessa ú ltima que aparece a famosa frase “ Abre-te, Sé samo!” , que é a senha de entrada para o esconderijo de um grande tesouro. Um grande tesouro: está aí uma boa definiç ã o para esse clá ssico da literatura universal, agora recontado pela Ruth Rocha, a Sherazade brasileira das histó rias infantis.