Se você perguntasse a Dylan James Walker, um simples estudante prestes a se formar em cientista no maior laboratório de Ciência, qual era o seu nome, o mesmo não se recordaria. Se você o perguntasse a sua origem, o mesmo não se recordaria nem com bastante esforço. Se você o perguntasse quando fora a sua entrada para o ensino médio ou faculdade, o mesmo não se recordaria, muito menos. E se você o perguntasse o nome de seus familiares, o mesmo não teria nenhuma resposta sequer, porque o seu silêncio era a única resposta e a perda de memória era a sua sequela, causada por um grave assalto dentro de um trem repleto de pessoas inocentes, um baque estrondoso que mudara rapidamente a sua vida. Ele era o bibliotecário que o ajudava com os livros e acenava todas as manhãs, era as pessoas que caminhavam pela cidade de Austin, Texas, até mesmo um cachorro sem dono que insistia em segui-lo após sair de casa! Assim como ambos eram Dylan, o mesmo era ambos, pois em um determinado momento ele os esqueceriam e ambos o esqueceriam, porém, seria como se não tivessem existido.