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Livro - Anos Rebeldes: os Bastidores da Criação de uma Minissérie - Gilberto Braga

(Cód. Item 2952752)

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Diálogos detalhados, descrição precisa de cada personagem, composição de cenários e locações, marcações de cena e sinopse. Tudo isso já seria suficiente para transformar Anos rebeldes – os bastidores da criação de uma minissérie em leitura obrigatória para quem se interessa por televisão. Mas o livro com o roteiro da minissérie, exibida pela Rede Globo em 1992, vai além. Antes de narrar o romance de um dos casais mais populares e queridos da televisão brasileira, Gilberto Braga presenteia os leitores com outra história, a dele, desde a adolescência alienada nos anos rebeldes até tornar-se aquele considerado “um dos maiores escritores de televisão do Brasil”, como relembra o jornalista Artur Xexéo na introdução.

Antes de chegar a pensar em escrever Anos rebeldes, Gilberto Braga havia retratado os anos 1950 na minissérie Anos dourados e mostrado os anos de abertura na novela Vale tudo. Nada engajado, nunca havia sequer imaginado escrever sobre os anos de ditadura. Leituras sobre a época – O que é isso, companheiro? , de Fernando Gabeira, Os carbonários, de Alfredo Sirkis, e 1968: o ano que não acabou, de Zuenir Ventura – e muita gente perguntando por que ele não escrevia uma história sobre aquele período foram aumentando a vontade de produzir algo que se passasse nos chamados anos de chumbo. A luta armada, as reuniões de estudantes e intelectuais e os sequestros políticos compunham ótimo pano de fundo, mas ainda faltava definir qual seria a trama central.


A inspiração não poderia vir de algo mais corriqueiro na vida do frequentador assíduo dos cinemas de Copacabana nos anos 1960: um filme, mais especificamente Nosso amor de ontem, de Sidney Pollack. Dali retirou inspiração para compor a individualista Maria Lúcia e o idealista João Alfredo. Começava a tomar forma a trama transcorrida entre 1964 e 1971 no Rio de Janeiro tendo como pano de fundo os anos da ditadura brasileira. Quando a história começa, há ainda certo ar de despreocupação, pelo menos entre os quatro amigos, formandos do Colégio Pedro II. A maior preocupação de João Alfredo, Edgar, Galeno e Waldir é a escolha da carreira a seguir. O projeto de organizar uma semana de palestras com profissionais de diversas áreas acaba colocando o quarteto em contato com Maria Lúcia, filha de um renomado jornalista comunista, que os rapazes pretendem convidar para as tais palestras.


Desde o primeiro encontro, Maria Lúcia encanta-se com João Alfredo, mas não gosta do envolvimento dele com questões sociais. Ela já teve experiências ruins devido ao engajamento político do pai. João Alfredo logo se sente dividido entre o relacionamento com Maria Lúcia e a militância. À medida que o clima no país começa a piorar, o relacionamento dos protagonistas passa também por situações complicadas. Assim como em tudo ao redor, eles vão precisar se posicionar de maneira irreversível.


Paralelamente, outro núcleo ganha destaque na história. Heloísa é colega de Maria Lúcia nas aulas de francês. Filha de um milionário, a garota mimada e rica costuma realizar saraus no amplo apartamento, durante os quais a bossa nova toma conta da sala. Apesar da posição social, Heloísa não vive em um mundo de faz de conta e ao conhecer a turma de João Alfredo começa a tomar conhecimento do que está se passando no país. Nas ruas de grandes cidades, cresce o número de protestos. O governo militar revida e começa uma onda de prisões. O AI-5 é decretado e a situação de muitos fica insustentável.


Gilberto Braga, com a colaboração de Sérgio Marques, Ricardo Linhares e Ângela Carneiro, consegue levar essa tensão para os diálogos e para as cenas de Anos rebeldes. Vale lembrar que em 1992, quando foi exibida pela primeira vez, a minissérie influenciou o movimento protagonizado por jovens que levaria, meses depois, à queda do presidente Fernando Collor.

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