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Livro - Pais, Tais e Profissionais - O Dom da Dislexia: Por Que Algumas das Pessoas mais Brilhantes...

(Cód. Item 177534)

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O que têm em comum cientistas como Einstein
e Darwin; artistas e escritores como Picasso, Leonardo da Vinci e Agatha
Christie, um político como Churchill e o general PattoNº A essa lista de
famosos com um talento especial, porém ainda não reconhecido como tal, podem
ser acrescentados John Lennon, Harrison Ford, o jogador de basquete Magic
Johnson e empresários como Henry Ford e Ted Turner, o todo-poderoso das
comunicações, que criou a primeira rede de TV all news do planeta, a CNN. Além
de serem mundialmente famosos, todos são disléxicos. A lista, que inclui vários
outros nomes, como o do ator Tom Cruise (que já falou publicamente sobre o
problema) está no livro O dom da dislexia – Por que algumas das pessoas
mais brilhantes não conseguem ler e como podem aprender
", de
Ronald D. Davis (com a colaboração de Eldon M. Braun), que a Editora Rocco
publica sob o selo Pais, Tais & Profissionais.




Ronald Davis, ele próprio um disléxico,
relata no prefácio uma marcante experiência de sua vida. Em 1949, aos 7 anos de
idade, estava mais uma vez de castigo no canto da sala de aula, com um lenço
branco dobrado sobre sua cabeça, seu "rótulo de demérito".
Envergonhado, sem coragem de mover-se para ir ao banheiro, acaba molhando as
calças. Tenso, apavorado com a possibilidade de ouvir os meninos gritarem "O
retardado fez xixi na calça de novo!", ele permaneceu imóvel até que o
sinal tocasse e a sala ficasse vazia. Ainda sem coragem de se mover, ele
sussurrou uma prece e então o professor que o havia posto lá o obriga a falar
em voz alta o que está dizendo. "Eu pedi para Deus não me fazer sentar no
canto nunca mais"




Davis só sentiu que havia finalmente
deixado o canto e o castigo muitos anos depois, quando milhares de disléxicos
como ele já haviam passado pelo Reading Research Council, um dos programas do
Ron Davis´s Research Council. "O tom coloquial com que é escrito promove
uma leitura que flui rapidamente. Aparentemente simples e fácil, o livro
engana. Na verdade, trata-se de um livro denso: traz muita informação e,
principalmente, muita inovação", afirma a psicoterapeuta Ana Lima, que
assina o prefácio à edição brasileira. Por isso, é indicado não apenas para os
professores e outros profissionais que lidam com o assunto, mas também para os
pais que buscam mais informação.




A maior parte das pessoas que conhece o
termo "dislexia" o associa a um transtorno de aprendizado que impede
os portadores de lerem e compreenderem aquilo que estão lendo e também de
escrever apropriadamente. Um distúrbio da leitura e da escrita. O autor mostra,
em 34 capítulos divididos em quatro grandes blocos — "O que é realmente a
dislexia", "O pequeno D.P. – uma teoria de desenvolvimento da
dislexia", "O dom" e "Fazendo algo a respeito" — que,
para início de conversa, a leitura e a escrita não são as únicas situações em
que os sintomas da dislexia aparecem. E, numa visão que representa um giro de
180 graus em relação às abordagens tradicionais, pródigas em diagnósticos e
técnicas paliativas, mas carentes de propostas de solução do problema, mostra
que o disléxico, com sua extraordinária habilidade de pensar principalmente em
imagens, precisa ter esse dom desenvolvido e não controlado ou reprimido com
métodos que cerceiam sua incrível criatividade, como faz a educação tradicional
do Ocidente.




No glossário ao final do livro, dislexia é
definida como "um tipo de desorientação causada por uma habilidade
cognitiva natural que pode substituir percepções sensoriais normais por
conceituações; dificuldades com leitura, escrita, fala e direção, que se originam
de desorientações desencadeadas por confusões com relação aos símbolos. A
dislexia se origina de um talento perceptivo"




Davis mostra que problemas na escola com
leitura, escrita, ortografia e matemática, ou ainda troca de letras e palavras,
ou lentidão na aprendizagem, são apenas um aspecto da dislexia. "Uma vez,
quando fui convidado para uma entrevista na televisão, perguntaram-me pelo
‘lado positivo’ da dislexia. Como parte da resposta, relacionei cerca de uma
dúzia de disléxicos famosos. A entrevistadora então comentou: ‘Não é
surpreendente que todas essas pessoas tenham sido gênios, apesar de serem
disléxicos?’ Ela não percebeu o x da questão. A genialidade deles não ocorreu
apesar da dislexia mas por causa dela!




O autor lembra que a palavra dislexia foi o
primeiro termo usado genericamente para designar vários problemas de
aprendizagem, e por isso ele a classifica de "a mãe do todos os
transtornos de aprendizagem". Desde o início do século passado, os
pesquisadores apresentaram várias teorias para explicá-la, como algum tipo de
lesão cerebral ou nervosa ou ainda uma disfunção congênita. Mas já são mais de
70 os nomes utilizados para descrever seus diferentes aspectos. O fato é que a
maioria das teorias foi formulada para explicar sintomas ou características da
dislexia, e por que o transtorno ocorreu. A novidade que Davis propõe é a
correção da dislexia.




Para Davis, a orientação — compreendida
como a capacidade de ver, ouvir ou sentir o mundo exterior a partir de um ponto
de vista que faz sentido para a pessoa — é fundamental. Por essa razão ele
propõe que as palavras que causam problemas para os disléxicos — que ele chama
de palavras-gatilho —, que têm significados e, freqüentemente, vários sentidos
diferentes, além de serem comuns na linguagem escrita e falada do dia-a-dia,
sejam listadas e trabalhadas com os disléxicos.




Além de dedicar capítulos especialmente aos
problemas enfrentados pelos disléxicos com a matemática e a escrita, que tanto
preocupam os pais, Davis aborda o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA). Ele
faz uma dura crítica à freqüência com que escolas vêm utilizando essas palavras
para definir um transtorno de aprendizagem, quando, na verdade, se trata de
problemas distintos.




"Na maioria dos casos, não se deveria
falar em transtorno de aprendizagem, mas em transtorno de ensino. Existe um
transtorno médico genuíno chamado TDA que impede a pessoa de manter a atenção.
(...) Atualmente, muitos estudantes que não conseguem manter a atenção fixa por
muito tempo numa tarefa estão sendo diagnosticados como portadores de TDA.
Diz-se a seu respeito que se ‘distraem facilmente’. Levam sua atenção a outras
coisas no ambiente em vez de se manterem ligados no que o professor determinou.
Às vezes, o problema da TDA é acompanhado de uma segunda condição, a hiperatividade.
Ambas têm suas raízes nas diferenças do desenvolvimento das crianças disléxicas
durante a primeira infância." Davis sustenta que é natural e fácil para as
crianças disléxicas prestar atenção, o difícil para elas é se concentrar. E
que, "geralmente, são os disléxicos que são rotulados com a etiqueta hiper
por causa dos efeitos físicos da desorientação. Os estudantes, em sua maioria,
simplesmente ficam entediados e lutam para permanecer acordados quando estão
desinteressados ou confusos. Os disléxicos se tornam também desorientados"




E o autor dá uma alfinetada na porção de
culpa das escolas. "Aprender a ficar orientado elimina os sintomas de
desorientação, mas nunca tornará um estudante interessado numa matéria que está
sendo dada pobremente. É interessante notar que professores muito bons
raramente parecem ter estudantes que sofrem de TDA em suas classes, apesar de
alguns destes mesmos estudantes serem tachados de portadores de TDA em outras
classes.




O livro O dom da dislexia – Por que
algumas das pessoas mais brilhantes não conseguem ler e como podem aprender

foi impresso com uma fonte maior do que o habitual e com cuidado de só permitir
o aparecimento de palavras divididas no fim de uma linha quando não houvesse
alternativa. Isso para fazer com que a leitura do livro se torne mais agradável
para algum possível disléxico que desejar lê-lo. Além disso, o livro apresenta
uma série de exercícios das técnicas criadas pelo autor para ajudar os
disléxicos a desenvolverem seu dom.





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