“Madalena humilhou-se e tinha conhecimento de si. Por isso demorou-se com imenso amor ao pé do bondoso Mestre. E mostrou seu amor ficando junto da Cruz: apaixonada, ela corre e abraça a Cruz! Sem dúvida, querendo ver o Mestre, mancha-se de sangue. Madalena inebria-se de amor por estar cheia do seu Mestre. Deu provas disso a seus filhos, quando pregou em Marselha após a ressurreição de Jesus. Ela também possuía a virtude da perseverança. Tu demonstraste amor, ó Madalena, quando enlouqueceste em procurar o Mestre, sem encontrá-lo onde o havia posto ao sepultar. Já não possuías mais coração, pois o sepultaste com teu doce Mestre, nosso Salvador. Tu te empenhas por achar Jesus e perseveras sem desanimar por causa de tua grande dor! E como ages corretamente! Sabes que somente a perseverança te faria encontrar o Mestre”. — Santa Catarina de Sena, Carta 61. “Santa Maria Madalena foi a amiga privilegiada de Jesus, cuja Santa Humanidade honrou magnificamente. Ela servia-o com seus bens, acompanhava-o por toda a parte, gostava de rezar aos seus pés, no silêncio da contemplação. Merece ser, por tantos títulos, a padroeira e o modelo da Vida de Adoração e do serviço de Jesus no Sacramento do seu Amor. — São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia (extratos dos escritos e sermões), volume I (a presença real), Santa Maria Madalena.