Carlos, o filho morto, em sua fragilidade não suportou esse ir e vir das alegrias. Não se deu o tempo de descobrir. A felicidade é feita em sua maior parte de momentos infelizes. A trajetória no existir cotidiano na caça à felicidade é que faz dela a própria. Fernando, o filho vivo, não podia reclamar de nada, de nada. Uma família saudável, alegre. Observava sua mãe à distância. Ela lutou tanto na vida para dar felicidade e conforto aos dois filhos. Agora quase inerte, infeliz. Remoía os mistérios do suicídio de seu caçula. Por que ele havia tomado essa decisão tão drástica, horrível e definitiva? Perguntas, perguntas e mais perguntas. Respostas? Nenhuma.