O Círculo dos três movimentos com vista ao Homem-Árvore é uma proposta de interpretação para a poesia de Manoel de Barros. Divide-se em quatro partes o primeiro movimento, que diz respeito à morte e à aceitação da ordem natural em estreito diálogo com o simbolismo da terra o segundo movimento, que relaciona-se com a origem das primeiras comunidades humanas o terceiro movimento, que trabalha a possibilidade de a poesia de Manoel ser interpretada como uma manifestação moderna da corrente filosófica grega antiga do kinismo e a conclusão do círculo, o Homem-Árvore, a metamorfose do humano em natureza, visto que Passarinhos já construíam casas na palha do seu chapéu E os cachorros usavam fazer de poste as suas pernas.