Quando o Brasil ainda estava sob as barbas do Império, nascia, numa esquina qualquer do Rio de Janeiro, uma figura incendiária: o malandro. Eram os anos de 1852 quando começou a surgir em folhetins, com uma escrita curta e envolvente, Memórias de um sargento de milícias: a obra que marcou a literatura brasileira e se firmou como um dos grandes símbolos do antimoralismo do país. Nela, acompanhamos a trajetória de Leonardo, desde sua infância cheia de travessuras até se tornar sargento de milícias, forças auxiliares do exército da época.