Um Quadro Que Retratava A Morte De Uma Menina, A Sinhazinha Querida, Única Alegria Em Um Mundo Lúgubre De Injustiças Foi O Que Inspirou Cornélio Penna A Desenvolver Este Romance. Vivido Numa Próspera Fazenda De Café Do Interior Fluminense Em Meados Do Século Xix, A Menina Morta, Ao Narrar O Trágico Declínio Desse Lugar Cuja Grandeza Se Faz Às Custas Do Trabalho E Da Miséria Dos Escravos, É Uma História De Morte E Loucura, De Decadência E Sofrimento, De Almas Angustiadas E De Longos Silêncios. A Menina, Na Sua Inocência, Era Quem Amenizava O Sofrimento Dos Escravos, Quem Os Protegia E Os Livrava Dos Castigos. Depois Da Sua Morte, Só Restou O Horror Da Escravidão, O Vazio E O Desespero De Almas Perdidas. Morre A Menina E Com Ela Morrem A Alegria E A Esperança, E As Infelicidades Se Sucedem Num Clima De Densa Tortura Moral.