Vozes Historicamente Silenciadas Encontram Em Mulheres Quilombolas Espaço Para Compartilhar Saberes A Partir De Suas Perspectivas Como Faziam Nossos Ancestrais Reunidos Em Torno Do Fogo No Ritual De Transmissão E Perpetuação De Conhecimentos Basilares Para A Comunidade As Autoras Trazem Para A Roda Uma Diversidade De Pautas Em Geral Invisibilizadas Na Sociedade Contribuindo Com Suas Visões De Mundo Seus Conhecimentos Acadêmicos E Suas Experiências De Vida Para Abrir Novas Possibilidades De Debate Assumindo O Lugar De Guardiãs Dos Saberes Ancestrais De Lideranças Políticas De Mulheres Racializadas Na Sociedade Expõem Em Suas Reflexões Os Muitos Atravessamentos Que A Discussão Em Torno Do Que É Ser Mulher Quilombola Abarca Para Além Da Pauta Identitária Como Protagonistas De Suas Próprias Histórias As Autoras Denunciam Os Muitos Percalços Enfrentados Pela População Quilombola Que Existe E Resiste Em Torno De Quatro Mil Comunidades Em Quase Toda A Extensão Do Brasil Lamentavelmente Pouco Divulgados E Discutidos Na Mídia E Em Nossos Círculos Sociais Uma Oportunidade Privilegiada De Estabelecermos Diálogo Com Uma Epistemologia E Uma Realidade Social Em Geral Pouco Conhecida Com Uma Outridade Ainda InvisibilizadaUm Livro Do Selo Sueli Carneiro Coordenado Por Djamila Ribeiro