Em Navalha Noturna Iracy Vaz afia sua lâmina de artista-filósofa e rasga a palavra sem pena, monta e remonta em nossas retinas imagens estilhaçadas de um filme diário, no qual nos mostra a quanto mal compreendido é o “universo feminino”. A poesia de Iracy e as imagens de Elisa Arruda nos conduzem em suas formas subjetivas, pelos femininos e feminismos plurais, que focam da mulher transgênero à mãe, não em oposições, mas em proposições complementares, sem juízos de valor patriarcais. Os poemas convidam caminhar pelas festas e brechas da noite como notívaga encantada e devorar nossa Amazônia urbana vistas pelos olhos de nós mulheres daqui. Marca: NOBRES LETRAS