O livro conta a história de uma manipulação destinada a esconder, no Pernambuco colonial, as origens judaicas de importante família local, para que seus membros pudessem ter acesso às posições de poder e prestígio. A questão veio à tona quando a Coroa recusou o hábito da Ordem de Cristo ao capitão-mor Felipe Pais Barreto, devido às dúvidas levantadas acerca da condição cristã-nova de um dos seus contados maternos, certo colono fixado no Brasil no século XVI.