Vemos O Advogado de Cristo como uma importante peça literária que trata do plano malicioso contra Jesus, que ocorreu numa época da vida pública do Nazareno, portanto, um tempo em que muitos grupos religiosos e partidos políticos se sentiam incomodados com a presença do Divino Mestre. Verifica-se que o Autor centra a sua “defesa” em função da doutrina democrática e solidária que Jesus fazia com os humildes, marginalizados, pecadores, prostitutas, doentes, cegos, aleijados, etc. Com esta visão sociopolítica e “jurídica”, o Autor verifica que os adversários de Jesus idealizaram um plano pra flagrá-lo em contradição. Dentre as várias circunstâncias atenuantes, o Autor leva para a “defesa” de Jesus as ações vergonhosas dos espiões dos fariseus que se disfarçavam em homens de bem para acompanhar Jesus em delito. Destarte, verificou o Autor que todos atentaram contra a privacidade do Nazareno. Ainda, verifica o Autor que os “herodianos, escribas e fariseus” daquele tempo se repetem nos nossos dias, com planos e projetos, que agridem os “Cristos” atuais, que são o Povo Brasileiro.