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Escrito originalmente em 1845, o poema “O Corvo”, do escritor norte-americano Edgar Allan Poe, já foi traduzido em diversos idiomas. Apenas na língua portuguesa traz a assinatura de nomes como Machado de Assis, Fernando Pessoa e Milton Amado. À parte o peso da responsabilidade de realizar uma nova versão depois desses grandes escritores, a própria obra exige respeito e cuidado. Foi com essa compreeensão que o escritor Luiz Antonio Aguiar lançou- se na desafiadora tarefa de tornar o texto atraente ao público jovem, sem comprometer a deliberação exigida por Poe. Nesse sentido, afirma Aguiar, “privilegiaram-se versos que não buscam a métrica e a rima. A versão pretende preservar, ao máximo, o sentido das palavras utilizadas no original e do próprio poema e assim, destacar a condição psicológica e existencial do personagem que recebe a funesta visita do Corvo”. A obra é retratada pelas ilustrações de Ryan Price que, com seus traços – comparados aos de animações cinematográficas como A Noiva Cadáver, de Tim Burton -, intensificam o clima gótico do poema. De acordo com Aguiar, “Price destacou os trechos mais assustadores do poema, como o mergulho do narrador na demência, culminando com a última ilustração – uma imagem aterrorizante do narrador aprisionado em um vulto do corvo, que se fecha à sua volta”.