Em textos publicados esparsamente entre 1964 e 1984, o químico, escritor e testemunha do Holocausto Primo Levi faz incursões nos ofícios alheios, caça ilegal em zonas proibidas, transitando pela zoologia, astronomia, a literatura e pelas ciências naturais. Revelando-se o mais caprichoso dos botânicos, dos zoólogos e dos linguistas, também fala dos autores que lhe são caros, explica-nos por que escreve e reflete sobre a ligação entre o mundo natural e o cultural. E termina por nos oferecer uma forma oblíqua mas preciosa de autobiografia. Com prefácio de Italo Calvino e nota biográfica de Ernesto Ferrero.