Os Naufragistas

Sem pretensões de seguir os negócios do pai, que era o melhor dos homens, o «mais bem-parecido, ou (no meu modo de ver) mais infeliz», Loudon Dodd deixa para trás Muskegon, nos EUA, e instala-se em Paris com o único propósito de ser artista — mas tornando-se, sobretudo, boémio. Ao bom estilo de Stevenson (aqui a escrever com o enteado), isso é apenas o ponto de partida para as muitas peripécias e aventuras que o levarão até alto-mar, em torno de um misterioso navio britânico naufragado, o Flying Scud, e que envolverão muitas outras personagens inesquecíveis, como o astuto sócio Pinkerton, o capitão Trent ou o aristocrático Carthew. «Não sei se é o melhor romance de Stevenson, como pensava Borges, mas tenho a certeza de que é um romance magnífico, de final vertiginoso rematado com uma inesperada pirueta autoficcional e, sobretudo, com doses abundantes do encanto, da honradez ética e da completa transparência que são a marca do melhor Stevenson. Atenção, leitor: a aventura vai começar.» Javier Cercas, Prefácio
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