O garoto nã o tinha ideia do que aquilo significava para o avô , que ele tomasse posse das pequenas bolas de vidro que o velho guardava em uma pequena caixa, numa das prateleiras mais altas da sua oficina de marcenaria. Uma bola de vidro p ode ser també m um olho, um olho cego. O olho cego de um cavalo. O olho cego de um cavalo de carrossel. Trata-se de uma narrativa belí ssima e tocante, em que o narrador dirige a seu avô já falecido seu pedido de perdã o, dividindo com ele sua compreensã o tardia.