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Pensar Loucura

(Cód. Item 1565752928)

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Vendido por Livraria Martins Fontes e entregue por Extra

por R$ 72,00

ou em até 7x de R$ 11,12 com juros (1.99% a.m)

Nesta coletânea de ensaios, treze pesquisadores de diversas áreas do conhecimento refletem sobre a loucura no amplo e multifacetado âmbito da cultura. Romances, contos, textos memorialísticos, teatro, cinema e outras produções ensejam o pensamento sobre os "desvios da razão", sob ponto de vista da crítica literária e cultural, da historiografia e sociologia e do vasto campo da saúde mental. O subtítulo: “trilhas literárias, culturais, históricas” abre significados. Se trilha remete a vestígio, vereda, buscam-se aqui rastros da loucura, fugas do caminho de uma psiquiatria ortodoxa, que busca dominar a insânia, reduzindo-a a distúrbio mental. Os autores não pretendem definir a loucura; ao contrário, contribuem para ampliar e aprofundar o pensamento sobre as questões relativas ao complexo campo da insanidade mental. Tampouco buscam na arte e na cultura produzida pelos loucos um sintoma de seu psiquismo. Os textos que compõem este volume nos levam a refletir sobre o papel da arte-cultura como pistas na mediação e diálogo entre as diversas formas de ser e de se relacionar. Trilhas na Ficção, na Poesia e no Romance Gráfico No capítulo que abre a primeira parte do volume, Elton Corbanezi analisa a ironia corrosiva do narrador no conto de Machado de Assis "O Alienista". No capítulo seguinte, saltamos para a cena literária internacional, com um ensaio a respeito da obra de Sylvia Plath, um dos principais nomes da poesia inglesa do século XX.  No terceiro capítulo, Victor Lemus questiona a suposta loucura do famoso fidalgo Dom Quixote. No clássico, em que se associam literatura, leitura e loucura, onde se vê desvario, para Lemus, opera a imaginação literária, que amplia a elaboração de mundos possíveis. No ensaio seguinte, fechando a primeira parte do livro, Luiz dos Santos e Cristina Facchinette abordam a história em quadrinhos ou romance gráfico de Art Spiegelman  Maus: a história de um sobrevivente , tida como marco de legitimação das HQs como gênero literário. Trilhas nas Artes Plásticas, no Teatro e no Cinema  Abrindo a segunda seção do volume, Leandra Brasil da Cruz, a partir de duas autobiografias adaptadas ao cinema,  Canto dos Malditos  e  Bicho de Sete Cabeças , aborda o complexo processo social da reforma psiquiátrica brasileira e o papel da arte, especialmente a produzida por autores em tratamento ou com diagnóstico psiquiátrico. Em seguida, Lucrecia Corbella relaciona Sartre, o teatro de Luigi Pirandello e a peculiar experiência da companhia de teatro carioca Andarilhos Mágicos. No sétimo capítulo, Eduardo Henrique Guimarães Torre faz um resgate histórico da psiquiatria brasileira, destacando o surgimento da luta antimanicomial no país. O autor apresenta uma profusão de projetos de arte e cultura que criaram formas emancipatórias de transformação do lugar social da loucura. No oitavo ensaio, Walter Melo desenvolve uma análise sobre a obra do artista plástico Darcílio Lima (que frequentou a Casa das Palmeiras, fundada por Nise da Silveira) e a influência mútua entre ele e o também artista Ivan Serpa. Marcos Paulo do Espírito Santo reflete, no capítulo seguinte, sobre a centralidade do tema da expressão - e não, da loucura - na arte e reflexão intelectual do poeta francês Antonin Artaud.  No último capítulo desta seção, Kaira Marie Cabañas discute a concepção de arte no contexto da psiquiatria no pós-guerra. Trilhas no Memorialismo: testemunhos, ficção e realidade  O relato de Lima Barreto de sua experiência no manicômio é analisado no capítulo que abre a última seção do volume. João Roberto Maia assinala a atualidade da obra de Lima, no qual é incontornável o vínculo entre negritude, pobreza e preconceito racial e de classe. No penúltimo texto, José Roberto Franco Reis se debruça sobre as lembranças do psiquiatra Haim Grunspun e suas viagens de trem para a instituição psiquiátrica Juquery, nos anos 1940.  Por fim, Yonissa Marmitt Wadi apresenta a vida e obra de Rodrigo de Souza Leão. Definido como esquizofrênico, Souza Leão deixou uma obra rica, em que pensou não só a estranheza da loucura, mas também a violência institucional, ˜entrelaçando o vivido com o ficcional".  Estados de ser Nos ensaios desta coletânea propõe-se investigar esse tormentoso, multifacetado e instigante tema dos “enumeráveis estados de ser”, expressão de Antonin Artaud replicada por Nise da Silveira, denominados loucura, com as lentes da literatura, das artes em geral e da história. Seguir as "provocações das trilhas sem fim e sem destino certo, acompanhados por Simão Bocamarte, Sylvia Plath, Don Quixote, Austregésilo Carrano, os Andarilhos Mágicos, Darcílio Lima, Ivan Serpa, Antonin Artaud, Lima Barreto, Souza Leão, Haim Grünspun, Art Spiegelman e m

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