Para ler Fausto Fawcett, convém dar ao verbo tempo e espaço. O verbo – em sua acepção sintática: como uma ação a se desenrolar, ou enunciativa: como um universo a ser forjado –, em F. F., é um corpo denso ao redor do qual orbitam vários objetos satélites, constituindo um cosmos realçado por vários advérbios. Deixe-me tentar outra vez: o verbo, na escrita fawcettiana (sim, acabo de inaugurar o termo) não tem apenas um objeto; ou dois; ou três; não tem apenas objetos, por assim dizer. Ele não tem nada, pois ele cria. Há um microcosmos – ou uma variação quântica – criada a cada verbo posto por F. F.; e cada qual engendra dois movimentos: espaçamento e temporização.