Poemas para o absurdo é um livro para carregar consigo da mesma forma que temos levado as dores pandêmicas dentro do peito. Dilaceradas pelo não-direito às despedidas, nossas carnes ainda sangram e deixam escorrer a tinta necessária para que a palavra possa fazer-se poesia capaz de salvar nossa humanidade. Essa é a escrita de uma dor que grita. É a escrita de uma palavra que ocupa os espaços vazios deixados pela morte enumerada e sem rosto, sem ritos e sem abraços. É a escrita do encontro com o que há de humano na solidão. Marca: Escribas