O Papa Francisco convida a comunidade missionária com realismo e poesia a envolver-se, acompanhar e frutificar a partir da vida real com foco na alegria do Evangelho (Evangelii gaudium) e na Igreja em saída. Os discípulos missionários tocam a carne sofredora de Cristo no povo e contraem assim o cheiro de ovelha e a poeira da estrada: Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.O que Deus nos pede, o Papa Francisco descreve por meio de quatro pilares de uma teologia pastoral em chave missionária:/n1) Abandonar o imobilismo e tradicionalismo e o cômodo critério pastoral: fez-se sempre assim ,/n2) Ouvir a todos, o que faz parte de um processo participativo, porque o próprio rebanho possui o olfato para encontrar novas estradas,/n3) Sair de si ao encontro do outro (cf. 179), porque a Igreja missionária é uma Igreja em saída. No outro está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós,/n4)Concentrar o anúncio no essencial, porque as elaborações conceituais hão de favorecer o contato com a realidade que pretendem explicar, e não nos afastar dela./n