A obra propõe um exame da transformação da noção aristotélico-tomista da prudência – conceito central da doutrina das virtudes e das matérias éticas – em "prudência política" no século XVI, e o desenvolvimento deste conceito nas teorias da "razão de Estado". Por meio desta investigação, é possível notar como o debate sobre o problema clássico do útil e do honesto é transportado do estoicismo romano de Cícero até o Renascimento tardio, através da obra de Justo Lípsio e do pensamento de Michel de Montaigne, e se relaciona diretamente com a transformação do conceito em questão. Marca: EDUFSCAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS*