Sobre o chão desta floresta habitam os pequenos e escondidos invertebrados, por exemplo, os proturos, dipluros, onicóforos, colêmbolos etc. Aqui a natureza é abundante, livre e diversa, renovando sua beleza com harmonia, através do ciclo da vida. Entretanto, ser pequeno, escondido e viver sobre o chão pode ser difícil, arriscado e assustador. Em algum lugar encantado, entre o solo e folhas secas, há um colêmbolo sonhador que o céu sonhava tocar. Ao questionar sua real condição, cujas asas são ausentes, o colêmbolo vê seu sonho como um alvo muito distante. Mas então, assim como um sopro de inspiração vindo do universo, o pequeno invertebrado descobre que, apesar de não ter asas para voar, ele possui uma cauda de ouro, com a qual ele pode pular. O pequeno colêmbolo entende que a ausência de asas não o impedia de realizar seu sonho. E assim, ele aprende uma importante lição: a de valorizar e utilizar os recursos que estavam ao seu alcance.