Meu argumento é que devemos analisar o todo, que é mais do que a soma das suas partes, para poder contemplar o desenvolvimento de qualquer uma das suas partes, incluindo a da Europa. Isso vale ainda mais para a “Ascensão do Ocidente”, uma vez que se verifica que, de uma perspectiva global, a Ásia, e não a Europa, desempenhou o papel central durante a maior parte da história moderna. Portanto, a questão mais importante envolve menos o que aconteceu na Europa do que o que aconteceu no mundo como um todo e particularmente nas principais regiões asiáticas. Apresento os acontecimentos históricos a partir desta perspectiva, muito mais global, e proponho dar conta do “declínio do Oriente” e da concomitante “Ascensão do Ocidente” no mundo como um todo. André Gunder Frank