Rupturas Das Políticas Públicas Em Educação

A complexidade da crise socioambiental contemporânea pode ser analisada a partir de um tripé sustentador: uma crise epistemológica, uma crise ético-social e uma crise ambiental. Os processos educativos são instrumentos valiosos na construção de um novo modus operandi que epistemologicamente supere a fragmentação do conhecimento (paradigma disjuntivo ou dominante) rumo a um paradigma emergente, ou da complexidade, construindo novas formas de fazer ciência e de ensinar; que colabore na conscientização de um posicionamento crítico perante a malvadez da ética do mercado, buscando afirmar nas relações pessoais, e das pessoas com a natureza, uma ética pautada no cuidado e na alteridade; e que busque em todas as dimensões (pessoal, social, econômica, política) ser e estar de forma relacional e interdependente com o meio ambiente. Novas perspectivas de se fazer ciência e de formação humana, pautadas no paradigma da complexidade e no desenvolvimento de tendências pedagógicas emancipatórias, como a educação crítico libertadora, a perspectiva contemporânea de Educação Integral e a Educação Ambiental Crítica, são estratégias fundamentais de enfrentamento das desigualdades sociais e da degradação ambiental.
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