O Campo E A Cidade São Os Polos Que Se Encontram Neste Livro De Estreia De Roniwalter Jatobá Escrito No Fervor Da Ditadura Civil-Militar A Obra Carrega A Característica Central Que Irá Marcar Todos Os Demais Trabalhos Do Autor O De Trazer Para O Centro Aqueles Que Sempre Ficaram Às Margens Os Despossuídos Desenraizados As Ruas De Terra Com Moradias Precárias A Falta De Saneamento Básico Os Salários Que Não Chegam Ao Fim Do Mês Os Transportes Públicos Lotados E Insuficientes E As Humilhações Corriqueiras Aparecem Aqui Como Protagonista De Uma Literatura Que Incomoda E Chacoalha O Leitor Sabor De Química É Dividido Em Duas Partes Bananeiras Traz Histórias Sobre Os Lugares De Origem E Narra O Que Se Tem E O Que Se Deixa Não Por Vontade Ou Autonomia Mas Por Necessidade A Cidade Marca A Segunda Parte Da Obra Que Apresenta Ao Leitor As Diferentes Tramas E Armadilhas Da Metrópole E Conta As Memórias Dos Que Chegam Cheio De Sonhos E São Enviados Para As Periferias Mais Destroçadas E Desassistidas Nas Palavras De Adelaide Ivánova Que Assina O Texto De Orelha Jatobá Se Aproxima Do Gesto De Escrita-Mosaico Para Traçar Um Paralelo Emocionante Entre Aquilo Que Se Deixa E Aquilo Que Se Encontra Quando Se É Um Trabalhador Emigrado Sempre O Li Como Um Romance De Estilhaços Um Espelho Jogado No Chão Como Uma Só E Longa História De Azares Cortada À Faca Embaralhada Com Raiva Em Que Cada Pedaço Cada Caco Só Existe Para Conformar Um Mosaico Maior O Do Horr