Produto de uma visão de mundo que não se compraz com certezas definitivas, prefere responder que a indagação não tem sentido. “Não pesquiso mais”, diz num dos desalentados poemas da primeira parte do livro (“A angústia de ser”), numa confissão que é a da própria humanidade, abatida pelos grandes enigmas da existência. Do Prefácio de Roberto Pontes.