Com a imaginacao da materia terrestre, nosso longo debate sobre a funcao da imagem se reanima, e desta vez nosso adversario tem inumeraveis argumentos, sua tese afigura-se imbativel: tanto para a filosofia realista como para o comum dos psicologos, e a percepcao das imagens que determina aos processos da imaginacao. Para eles, vemos as coisas primeiro, imaginamo-las depois; combinamos, pela imaginacao, fragmentos do real percebido, lembrancas do real vivido, mas nao poderiamos atingir o dominio de uma imaginacao fundamentalmente criadora. Para combinar ricamente, e mister ter visto muito. O conselho de bem ver, que forma o paradoxal conselho de bem sonha, de sonhar permanecendo fiel ao onirismo dos arquetipos que estao enraizados no inconsciente humano.