O terreiro é um quintal grande, um lá fora pra gente brincar. Isso se a mamãe deixar. Melhor quando tem lua que alguém pendurou lá no alto após tirar ela de dentro de um coco. Essa redonda mágica, ora cresce, ora mingua e, se você correr, ela corre, se você pular, ela pula, mas se você parar, ela para. Entre, então, nesta poesia escrita por Rádi, espalhada pelas pinturas de uma Carol enluarada. Heloisa Pires Lima